Porque é que a recessão económica internacional só serve para justificar o desastre económico, mais que visível, deste governo e nunca para justificar o abrandamento económico no fim do mandato de Guterres?
Não compreendo a tua atitude. Devias estar a bater palmas pela governação socialista. No gráfico dos Indicadores de Síntese Económica, observa-se que em toda a governação socialista só meados de 2001 a economia apresentou resultados idênticos aos do anterior governo. Em todos os anos da Rosa houve convergência com a Europa. Mal este governo entrou em funções a economia travou a fundo e entrou na maior recessão que há memória. Espero que o efeito ilusão deste governo se dissipe sobre os teus olhos para veres a realidade. Por outro lado podes colocar também gráficos de índole menos económica e mais social para se ver o que realmente foi os anos da Rosa. Devo dizer que nas últimas legislativas também não votei nele mas, como vai a carruagem, talvez devesse ter votado.
A atribuição do Prémio Valmor ao novo prédio da Reitoria da UNL. Uma vergonha! Um prédio esteticamente pobre, não tendo, para mais, qualquer relação com o meio envolvente descaracterizando por completo a envolvente ao edifício da Faculdade de Economia. Verdadeiramente reprovável.
Santana Lopes acaba de gastar uma fortuna aos contribuintes em publicidade em vários jornais de destaque para dizer-nos que não gasta muito dinheiro em publicidade. Este homem é a coerência em pessoa. Ainda mais quando é visível o trabalho feito nessa área. Ao que ele chama de serviço público e informação de obra eu chamo propaganda populista. Não informar a população do início de obras e colocando cartazes apenas quando termina de tapar buracos não é serviço público, é propaganda populista. Quando gasta dinheiro em colocar tapumes e telas de protecção em obras privadas, não é serviço público, é propaganda populista. Quando gasta dinheiro a publicitar o plantar de umas flores, não é serviço público, é populismo. Quando se sobrepõe às Juntas de Freguesia na criação e distribuição de um pasquim local, não é serviço público, é propaganda populista. Quando fecha o Bairro Azul não é serviço público é populismo. Quando falta às assembleias municipais para ir para a SIC falar, não é serviço público é burrice e populismo barato. Quando concorrer para Presidente…… deus nos livre!!!!!
Não falta. É mesmo assim. Dadas as premissas, a conclusão só pode ser essa. Quem não gosta a conclusão terá que descobrir qual é a premissa que está errada. Suspeito que seja: o governo ilimitado da maioria é desejável. Esta é a premissa falsa. O governo da maioria deve ser limitado por regras constitucionais.
A democracia está longe de ser perfeita. O João Miranda e as suas teorias da ditadura das maiorias vieram-me relembrar disso mesmo. Num estado democrático é a maioria que elege um governo mas esse governo tem de governar para todos e não apenas segundo os interesses dessa maioria. Ou assim deveria ser. Tudo depende da ponderação das pessoas que ocupam esses lugares de decissão. São pessoas como o João Miranda que fazem da democracia aquilo que ela é e não o que ela deveria ser. Pessoas que pensam que só porque estão em maioria podem passar por cima de quem é mais fraco. Lembro apenas ao João Miranda que a constituição é criada e alterada por uma maioria. Nesse caso não é ela a salvaguarda das liberdades individuais de cada um. È a salvaguarda das liberdades individuais dos que pertencem à maioria. Não duvido que Mugabe tenha o apoio da maioria da população para expulsar os brancos do Zimbabué. Tenho a certeza que os pais e as mães de Bragança teria o apoio da maioria da população se decidissem em expulsar as putas e os ciganos da zona. E o João? Estaria com a maioria?
«Se é mesmo verdade que 75% dos portugueses não querem mais imigrantes então, se, como leio nos Blogs, a democracia é o governo da maioria, e se a democracia é desejável, então devemos fazer a vontade a esses 75% de portugueses.»
Dado que o Liberdade de Expressão não tem sistema de comentários não podemos aferir se falta ou não um ponto de interrogação no fim desta frase. Espero sinceramente que sim.
- Quando os iraquianos capturaram e filmaram vários soldados da “coligação” (não compreendo porque é que EUA mudaram de nome) logo todo o mundo berrou “violadores da convenção de Genebra”. Quando os americanos filmam um exame médico a Sadham já é uma questão de necessidade para a credibilização da sua identificação. Ainda fique à espera que o enfiassem em petróleo e o cobrissem de penas. Vá lá.
- Como não foram encontradas nenhumas WMD, esvaziando deste modo as razões da guerra, muitas pessoas apoiantes desta intervenção por parte da “coligação” esforçam-se em não deixar cair o argumento de que o Iraque patrocinava o terrorismo internacional. Tal argumento foi utilizado pelo Paulinho das feiras ontem na TVI. Digo Paulinho das feiras pois o nosso ministro da defesa não iria continuar a mentir ao povo português de forma tão leviana apenas para salvar a face deste governo e do seu apoio a uma intervenção ilegal por parte da “coligação”. Devem ser tiques de outros tempos.
- Para o Pedro Lomba, não é a questão de estarmos a “Julgar em permanência um país pelos pecados da sua História externa”. É estarmos em permanência a julgar um país pelos pecados do seu presente externo.
Outra vez o sobrinho o compadre e as cunhas deles.
Ontem na televisão um dirigente da Minerva dizia que não tinha sido o governo a realizar a transformação da cooperativa em fundação mas sim os seus cooperantes. Diz ainda que o governo só deu força jurídica a tal acto pela aprovação de um decreto-lei. Portanto deixem-me pensar: os cooperantes realizam uma operação ilegal, dado que não é por os cooperantes quererem que se transforma uma cooperativa em fundação, e o governo dado a ilegalidade legisla de modo a repor a legalidade do acto. Não é isto uma cunha? E a prova é exactamente a necessidade de se criar legislação especial somente para legalizar uma situação ilegal. Nada como se agradecer ao tio e ao compadre e ao amigo especial por terem alimentado a maralha barrosista durante a caminhada no deserto. Jingle bells.
Com o recente impedimento dos países que não apoiaram a guerra, guerra esta ilegal e unilateral, de concorrerem a "concursos públicos internacionais" para empreitadas de reconstrução do que foi, e continua a ser, destruído pelos EUA no Iraque, GWBush mostra quão livre é o Iraque. Depois da matança e destruição vem sempre o saque. Primeiro foi o petróleo, principal motivo da guerra. Neste momento os EUA têm acesso, e titularidade, às maiores reservas petrolíferas do mundo, somando as suas com as do Iraque. E se, como se esperava, não vemos os soldados da "coligação" a carregar barris de petróleo para fora do Iraque, constatamos que são eles que gerem as suas reservas e as suas empresas que gerem a sua exploração. Como é óbvio, todos os acordos realizados pela França e a Rússia foram postos de lado. Não seria benéfico para os EUA os Russos comandarem o petróleo mundial, como acabaria por acontecer dado que são já os maiores produtores do mundo e não são membros da OPEP. Agora vem a segundo lote do saque, os contratos para a reconstrução do que foi destruído. Alegando motivos de segurança, que hoje em dia servem para passar por cima de tudo e todos, a administração Bush recusa a entrada a concurso a empresas que não deram o seu aval à aquela ilegalidade. Mesmo sendo muito mais baratas e melhores não aceitam e pronto. Assim se faz a liberdade. O argumento do "nós destruímos então nós construímos", faz todo o sentido, mas só para os EUA. Mas o que seria se a autoridade iraquiana quisesse aceitar propostas francesas ou alemãs? Rapidamente seriam cancelados fundos de reconstrução de quem destruiu o Iraque. Até quando os americanos comandarão os destinos do Iraque segundo os seus interesses. Será isto liberdade? Será alguma vez o Iraque livre? Seremos nós realmente livres? Apesar de advogarem e praticarem a democracia em casa serão eles os campeões da liberdade no exterior? Não seremos todos nós um pouco como os Russos? Somos todos livres até pisarmos no grande calo americano. Quando alguém é forte o suficiente para fazer o que quiser sem que ninguém lhe consiga fazer frente, a liberdade é uma mera ilusão.
Muito me apraz verificar o espírito combativo de alguns dos bloggers do DeDireita. Alvíssaras para eles! Só lhes fica bem essa atitude. Também eu estive num protesto quando o João Soares tristemente entregou as chaves da minha cidade ao Deng Xiou Ping (será que acertei?). Concordo que a China é um caso mais delicado pelo seu poder bélico. Concordo que não devemos isolar a China. Agora não podemos é tratá-los nas palminhas e convidá-los para um cházinho , nem oferecer-lhes a chave da cidade como se nada se passasse lá em casa. Não podemos ter sempre medo de falar sobre a questão dos direitos humanos ou sobre a questão do povo esquecido do Tibete para não ferir susceptibilidades. Fazer isso é compactuar com essas barbaridades e simplesmente hipócrita. Não contem comigo para isso. A minha luta pela liberdade não pára nos poços de petróleo do Iraque.
PS – Gostaria de saber quais são as melhores formas de lutar por eles. É que os Chineses e os Tibetanos continuam à espera.
São coisas como estas que deviam aparecer na Newsweek e não umas mulheres a quererem sobreviver. Estou envergonhado! Que tal trocarmos Olivença por Bragança. Estou certo que ficaríamos a ganhar como Povo e Nação
A todos os bloggers de direita, que acusam sempre a esquerda de se manifestarem contra os bons e os justos, têm aqui uma excelente oportunidade de se manifestarem contra os maus e vilões, contra um dos regimes mais autoritários e sanguinários do mundo, que possui e testa anualmente milhares de bombas de destruição massiva, que ocupa um país vizinho há anos, que ameaça militarmente outro vizinho, que apoia um regime do "eixo do mal" possuidor de um programa nuclear e que é comunista.
PS - Dou alvíssaras se vir um dos bloggers de direita em qualquer manifestação. Hipócritas!
PSII - O PSD, que para invadir o Iraque não teve meias medidas agora convida o PCP para o chá. Porque é que não convida a seguir o El Comandante? Existem diferenças? Hipócritas!
Para quando um ataque preventivo aos EUA? Qual o poder negocial dos EUA nas negociações com a Coreia e o Irão quando avança com milhões de Dólares para a investigação de novas armas nucleares que os tornarão ainda mais fortes e senhores do mundo. Não terão estes países alguma legitimidade em se tentar fortalecer contra um qualquer ataque preventivo de um louco belicista qualquer (Bush e sus muchachos).