Srª Ministra da propagandaEsther Mucznik sempre me fez lembrar o Ministro da Informação Iraquiano mas em loiro. As suas crónicas no Público foram com certeza conseguidas pela acção corajosa dos homens da Mossad, junto do gabinete de Ali o cómico. Os seus textos mais não são que pura propaganda pró-israelita, regadas a um sionismo gritante. Se é certo que Arafat não será a pessoa mais indicada para conduzir o processo de paz, qual a legitimidade de Ariel Sharon para o fazer por parte dos Israelitas. Um homem que só não está em Haia porque vivemos num mundo hipócrita, um homem que continua a expulsar famílias inteiras de palestinianos para satisfazer as ambições colonialistas da extrema-direita. Quando EM afirma que 92% dos israelitas receavam ser alvo de atentados, devia ir consultar essas percentagens antes de Sharon entrar no governo e arrasar por completo o plano de paz. Os israelitas sabem que Abu Mazzen não tem a força de Arafat junto dos palestinianos e só por isso renegam Arafat destruindo a sua imagem , por meios sujos, junto da comunidade internacional. Com invasões, assassinatos diários, destruição de infra-estruturas de forças de segurança e com o avançar dos colonatos que paz pretende Sharon. Uma Pax Israelita. Se os EUA assim o aceitam, é com felicidade que vejo os líderes europeus a não aceitarem as arrogantes imposições israelitas. Acabo este post com o seguinte pensamento - qual será a legitimidade das palavras de Barghauti, citadas por EM, preso em Israel, pais onde a tortura é uma forma de vida nas celas da Modssad, do Tzahal e outras forças mais. Porque não o Público ter como cronista o próprio Arafat. A demagogia servida seria a mesma. mas pelo menos tínhamos a visão dos dois extremos.